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EGS 2010: Morbilidades en la superficie ocular, en la presencia de glaucoma
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EGS 2010: Morbilidades en la superficie ocular, en la presencia de glaucoma

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15 Noviembre

No 9º Congresso da European Glaucoma Society (EGS), realizado no setembro no Madrid, Espanha, o Prof. J. M. Benitez del Castillo, do Hospital Clínico de Madrid, disserto sobre as morbidades da superfície ocular na presença de glaucoma e seu impacto na vida dos pacientes.

 

A elevação da pressão intraocular (PIO) é considerada um importante fator de risco de desenvolvimento de glaucoma. Outros fatores, vasculares ou bioquímicos, também estão implicados na patogênese da lesão glaucomatosa do nervo óptico. Tal doença é a segunda causa de cegueira em todo o mundo, e 75% dos casos são do tipo primário de ângulo aberto.

Estima-se que a síndrome do olho seco (SOS) tenha prevalência de 4% a 33%. Nos Estados Unidos, atinge cerca de 7% das mulheres e 4% dos homens com idade igual ou superior a 50 anos, verificando-se aumento da incidência com o avançar da idade.

Tanto o glaucoma quanto a SOS ocorrem em idosos (idade igual ou maior que 65 anos), sendo ambos os distúrbios frequentemente concomitantes. Além disso, olho seco é mais prevalente em portadores de glaucoma do que na população normal.

Erb et al. avaliaram 19.665 pacientes em 900 centros da Alemanha e encontraram uma possível associação entre glaucoma, idade, medicação e olho seco. Nesse estudo, a prevalência de olho seco foi maior conforme a quantidade de drogas utilizadas. (Erb, C. et al. Graefes Arch Clin Exp Ophthalmol. 2008;246:1593-1601)

Existem evidências de que uma grande proporção (59%) de indivíduos com glaucoma ou hipertensão ocular tem sintomas compatíveis com a SOS. Nordmann et al. relataram que 62% dos pacientes glaucomatosos tratados clinicamente apresentaram um ou mais eventos adversos relacionados a olho seco (sensação de queimação, visão borrada, lacrimejamento ou prurido) e 19% tinham quatro ou mais eventos. Esses sintomas foram responsáveis pela diminuição de pelo menos 15% a 20% nos índices de qualidade de vida, o que ocasionou redução da aderência ao tratamento.

A definição de olho seco, segundo o International Dry Eye Workshop de 2007, nos diz que se trata de uma “doença multifatorial das lágrimas e da superfície ocular, que resulta em sintomas de desconforto, distúrbio visual, instabilidade do filme lacrimal com potencial lesão da superfície ocular”. É acompanhada por aumento de osmolaridade do filme lacrimal e inflamação da superficie ocular.

A doença da superfície ocular (DSO) inclui qualquer condição relacionada a uma disfunção do filme lacrimal ou que possa causar irritação perceptível da superfície do olho. As formas mais comuns incluem olho seco, blefarite, alergia, penfigoide etc. (Lemp, MA. Ocul Surf. 2007;5(2):69-204). Com base nesses conceitos, podemos utilizar olho seco e doença da superfície ocular como sinônimos. Olho seco não se resume apenas a queixas de desconforto. O tempo de ruptura do filme lacrimal (break-up time, BUT) está alterado nessa condição. O período em que a superfície ocular está desprotegida é o responsable pelos sintomas. Estes, por sua vez, relacionam-se à queda na qualidade de vida e na capacidade de realizar atividades diárias.

Em relação ao glaucoma, o olho seco pode levar à piora nos testes de campimetria. A administração de lágrima artificial melhora significativamente os parámetros de confiabilidade e os índices perimétricos. Quais testes podem ser empregados por especialistas em glaucoma? Inicialmente, deve-se perguntar por sintomas e procurar
sinais por meio do teste de BUT e uso de corantes como fluoresceína e lissamina verde.

Em resumo:

• O glaucoma é a principal causa de cegueira em todo o mundo e espera-se que sua prevalência aumente durante a próxima década.
• A prevalência de olho seco aumenta com a idade.
• Portadores de glaucoma apresentam frequentemente olho seco.
• O olho seco pode ter efeito negativo sobre a visão e a qualidade de vida.
• O desconforto ocular não deve ser assumido, nem por pacientes nem por seus médicos, como parte do tratamento clínico do glaucoma.
• Indivíduos com glaucoma devem ser avaliados quanto à possibilidade de apresentar doença da superficie ocular.
• Pacientes com glaucoma e olho seco devem utilizar formulações livres de cloreto de benzalcônio.

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